Dia das mães


Não tenho mais muita referência sobre Dia das Mães. Faz tanto tempo que minha mãe se foi que não lembro mais como era antes e não sofro mais com isso. É ruim porque acaba sendo um dia indiferente, o que não deveria ser.


Mas lembro de algumas mães guerreiras que conheço. Admiro imensamente as mulheres que têm filho e trabalham. Principalmente as que trabalham, engravidam trabalhando e têm que depois da licença, têm que voltar a trabalhar e voltam.


Acho que deve ser a decisão mais complicada de se tomar na vida: sair de casa todo dia e deixar uma pessoinha, pequenininha, que depende completamente de você, lá, te esperando. Conheci pessoas que admiro muito que passaram por isso.


Não por poucas vezes, vi mães com história como essa que passaram a noite acordadas com seus filhos e foram trabalhar no dia seguinte, mesmo exaustas emocional e fisicamente.


Conheço uma mãe que não só deixava um bebê, mas 2, já que tinha tido gêmeos.


Conheço uma mãe que teve seu bebê aos 15 anos e mesmo com a pouca idade não deixou de estudar e logo começou a trabalhar para dar a filha tudo que podia de melhor. Não só começou cedo a trabalhar, como foi colecionando uma promoção atrás da outra e hoje é muito grande diante de sua história.


Muitas mães passaram o dia de hoje, por exemplo, trabalhando.


Não quero dar nomes, mas todas essas mulheres trabalharam comigo e são um dos motivos que me fazem ter mais paixão pelo meu trabalho - a oportunidade de conhecer de perto pessoas como essas e participar de alguma forma da história delas.


O que mais me impressiona é que essas mulheres superaram esse momento difícil e hoje estão super bem.

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