A insustentável leveza e Sex and the City


Essa última semana foi bem diferente. Não estava sozinha em casa. Tive companhia; uma excelente companhia, que tinha o único propósito de me fazer feliz. E aí é onde entra a crise existencial. Tanta solidão e no momento que você tem lá alguém, não dá uns dias, chega o final de semana e tudo começa a pesar.
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O peso de ter alguém que precisa de você, que depende de você, que espera por você e que tem você como razão de estar. Pra quem já se deleitou com as reflexões Kunderianas, me julgaria num erro. Afinal, a leveza é insustentável. Ok, de fato. Caio no velho erro de sentir-me pesada ao comprometer-me com alguém. O peso da responsabilidade de cativar (do Pequeno Príncipe), o peso que faz a gente não valorizar quem tá do nosso lado ali só para nos fazer bem e nos amar.
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Bem, o fato é que passada a crise de culpa, de peso, enfim, hoje fui ver Sex and the City 2. E não tem nada para uma boa-menina-que-se-preze mais prazeroso que ver a Carrie e NY.
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Aiaiaiai... fico flutuando. É quando eu quero ser a Carrie que me sinto a mulherzinha mais boba de todas do mundo. Lembro dos meus sabonetes e hidratantes... nos meus rituais de futilidades enfim. Uma delicinha.
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Tudo bem... não dá pra usar Dior e etc o tempo todo nem viver a vida que ela tem em NY, mas os questionamentos, crises e reflexões de Carrie... não precisa muito esforço, na verdade, não tem é como fugir deles.
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Presentinho: Soundtrack do filme. Destaque para as meninas cantando "I Am women".

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