Cafajeste no dia dos namorados

Ontem o Cafa (não sei o nome dele) fez um post sobre o Dia dos Namorados. E eu nem queria comentar nada sobre a data. Mas é impossível não comentar aqui o que ele escreveu lá, porque fiquei reflexiva depois de ler: pela identificação no momento de solteirice e por ter me visto, nesses dias, refletindo sobre exatamente o que ele escreveu.

Pra quem não conhece, o Manual do Cafajeste é um desses blogs que você começa a ler sem querer e vira obrigação acompanhar os post toda semana (http://www.manualdocafajeste.com/).

O cara é muito bom. Gosto porque ele sabe português e gosta de escrever. E acho que escrever bem um texto na sua língua origem é a principal coisa que se tem que aprender na escola. Gosto de ver nos textos dele, sempre bem coloquiais, palavras melhores que as que usamos no nosso vocabulário corriqueiro; palavrinhas gostosas como a última que ele usou, "avizinhar". Ele sabe fazer isso bem.

Gosto porque ele é muito homem. Não na virilidade, masculinidade, força - até porque são três palavras burras, cheias de estereótipos rasos. Me refiro às coisas simples e óbvias que fazem parte do universo masculino, que ele representa bem; sem exageros, de forma saudável.

Findando o puxa-saquismo do colega blogueiro, voltemos ao dia dos namorados... O texto dele é de uma sensibilidade enorme, digna apenas de pessoas de fato inteligentes. Sensibilidade no sentido de sensitividade, ou mesmo, perspicácia ou mesmo honestidade ou mesmo transparência. Bem, tive que continuar o puxa saquismo ...

Adoro ver cenários ou personagens deslocados da trivialidade e, um homem solteiro falar como se sente às vésperas do Dia dos Namorados em Campos do Jordão acompanhado de casais amigos, só poderia parecer coisa de menino-meio-menina. No entanto, vindo dele, se justifica e parece apenas alguém mostrando transparência com o que sente.

Sinto falta de pessoas menos fake no mundo. Acho que se homens e mulheres se permitissem seguir aquilo que os atormenta quando o travesseiro apara a cabeça antes de dormir, o mundo poderia ser mais leve e mais fácil de viver.

Para o Cafa, eu diria: se todo(a) cafajeste soubesse o que gosta e o que quer, como você sabe, seríamos mais felizes, amados e amáveis.

Ah, para quem não conhece o blog, aproveita pra ler tudo.
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Comentários

  1. Oi Fábia,
    Para mim, o tal de CAFA é fraco e ainda se acha. O cúmulo da ignorância e da presunção é cometer erros grosseiros e não aceitar ser corrigido.
    E' do tipo que não publica comentário de quem ousa questionar as abobrinhas que ele escreve. Ai não dá,né????kkkkk
    Lamento muito, mas considerar a "Hungria um país rico", "se achar um bom partido" etc,etc
    (dentre outras asneiras encontradas em seus textos),é coisa de deslumbrado classe-média que além de ter estudado pouco, não anda lendo os jornais.
    O mais irônico de tudo é que os leitores engolem o que ele escreve como se fossem verdades sacrossantas. Nem se documentam para ver se o que o cabra está dizendo, procede.
    Tô fora.

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  2. Oi!!!

    É isso aí: quando a gente ousa ter um blog se expõe a pontos como esse: de alguém não gostar nada nada do que a gente escreve.

    Viva a diversidade!

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  3. Verdades sacrossantas, péssima escolha, pra quem usa a internet como fonte pra qualquer coisa (até pra uma receita de bolo)... Então, façamos como bom usuários da internet, pega o que tem de bom, seja menos chato e bola pra frente. Porque tem coisa bem pior por ai...

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