Mala
Fazer as malas é simbólico, assim como fazer faxina: uma sequência frenética de tomadas de decisão que sobrecarrega qualquer mente sensível.
O que vai, não vai, será útil, o que fica, o que não queremos deixar, mesmo que não tenha utilidade nenhuma. Aquilo que temos e na hora da mala percebemos que não precisaríamos ter. Ou o que não temos e seria fundamental ali.
O paralelo não está obviamente relacionado aos pertences. Tudo que vocÊ é ou deveria ou gostaria de ser até ali emerge.
Depois, vocÊ segue com a bagagem fechada e carrega o peso material do que leva e o peso do que fica.
Emoções afloradas...
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