Silêncio

Estou aqui em casa pensando em quanto tempo faz que eu não escrevo porque não escrevo e se devo escrever.

Tenho medo de escrever o que, até então, julgo impublicável. Por esse motivo, me reservo apenas às percepções, dissertações, emoções daquilo que me preserve da tênue linha do excesso da exposição pessoal. E me pareceu ultimamente que qualquer coisa que eu escrevesse, jogaria a linha tênue pras cucúias.

O fato é que são muitas novidades ou muitas formas novas de pensar as coisas mesmas. Ou são coisas novas acontecendo e nenhum novo pensamento ou forma de enxergar. Não sei bem o que é.

Continuo amando o que faço; continuo morando no mesmo lugar; continuo com as mesmas saudades; continuo com a disposição de sempre de me envolver ao máximo; continuo sendo só verdade no que sinto; continuo com as mesmas lembranças que me pertubam; com as mesmas mágoas que por vezes atrapalham e com a mesmo empenho em superá-las.

Continuo aqui. Aparentemente num silêncio. Que tenho julgado necessário.

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