Diz o Aurélio: emoção de ampliação quase patológica


É muito bom se apaixonar. Mesmo que por um instante. Mesmo que sem sentido. Mesmo que não correspondido.
Claro, se durar mais que um instante, fizer sentido e for correspondido, será ainda melhor. Mas se não for, mesmo assim, valerá muito a pena.
Por isso, eu sou apaixonável, vulnerável e mesmo já tendo errado tanto, não tenho medo de errar denovo e denovo. E denovo, se preciso for. Sequer tenho medo de falar sobre paixão, de tratar como simples; algo que acontece e não desonra ou enche de honra ninguém.
Porque a paixão é simples mesmo, é ali, é um trocinho, todo esquisitinho e inexplicável. Ela é espaçosa, esperta, folgada, impulsiva e corajosa. Não tem complicador nem medidor de sentimento: pronto, ela chegou, é paixão. E já já passa! Ou não!?
A paixão sempre vai te fazer bem. Vai te fazer acordar bem, se sentir mais bela, mais viva, te tirar um pouquinho de órbita, te fazer enxergar melhor as pessoas, que é o que importa.
A paixão sempre será bem vinda, mesmo que falem as más línguas, mesmo que julguem os céticos, mesmo que apontem os cheios de considerações. Mesmo que seja incompreendida e que assuste. Mesmo que passe logo, melhor assim! Mesmo que de leve, que seja! Mesmo que impraticável, que venha!

Ela é sua, não é de mais ninguém. E não há nada que tire ela de você no instante que ela dura.

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