Pra que tanta ambição (em amar)? Qual será a recompensa?


Sempre que eu vejo uma história de amor chegar ao fim, me dá um dorzinha no juízo. Pode ser história minha, pode ser dos outros, mas eu, esquisita e excêntrica romântica, não consigo me eximir de sentir e lamentar profundamente o fim de uma história de amor por assuntos mundanos, bobos ou fúteis.


Fica parecendo que existe uma lei paralela que a todos cega quando o que mais se precisa é clareza. Ciúmes, dificuldade de confiar, dificuldade de se abrir, de se entregar, dificuldades em ceder ao outro, traumas do passado, preconceitos e machismos. Quantos são os motivos que nos levam a encerrar as relações de amor!


Quanto luto cultuanos nesse mundo esquisofrênico que sequer nos norteia para as superficiais convivências, dirá, para as relações de troca mais profundas, as regidas pelo amor.


Bem, retirando a poesia de tudo isso, me assusta quando um homem não reconhece a mulher que tem, ou vice-versa. Quando as pessoas desconfiam umas nas outras pelos clichês que andam por aí dizendo em mesa de bar e pelo que é sabido no senso comum.


Me espanta ver amores desperdiçados, casais separados por questões vãs, pequenas, por pequenas tentações, por pequenas inconpreensões e por imaturidade das partes.


Hoje li uma matéria na revista Lola, do Condardo Caligardi, em que ele fala que a felicidade completa é um produto a venda sem estoque para compra. O certo é segurarmos nossa ansiedade, mantermos a cuca fresca e saber valorizar o que temos e quem temos.

Pra que tanta ambição (em amar)? Qual será a recompensa?

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