Autoconhecimento



Falo muito de auto conhecimento, aqui, e sempre; nas vezes que me tenho a opinar sobre a vida das pessoas, inclusive - o que anda sendo cada vez mais restrito. Nesse departamento de vida alheia, tenho opinado raramente, e a convites pessoais e intransferíveis.

Se conhecer é o troço mais complicado que tem nessa vida breve. E a maioria de nós passa pelo mundo sem entender bem a que veio, o que é ou, minimamente, como quer levar a vida e o que gosta de fazer (ir a praia, montar quebra cabeça, colecionar coisas, ler livros de auto-ajuda, ir ou não a igreja, etc etc)

Pra você saber quem é, minha prepotente receita de bolo:

- Tirar a bunda da cadeira e ir pro mundo viver: tentar, tentar, tentar e tentar. Ouvir menos falar sobre e ir lá pra ter sua própria visão das coisas.
- Tem que fazer análise ao menos uma vez na vida, por menor que seja o tempo.
- Estudar; que é super legal, mas não garante nada se a gente não for pro mundo viver.
- E tem que ouvir o que as pessoas falam e pensam de você.

No mundo corporativo, é o famoso feedback, ou "fodiback", na interpretação de uns. É o momento de ouvir a (dura) verdade do mundo sobre você. Porque, por mais que vc tenha e pense na sua verdade, o mundo, as pessoas ao seu redor, têm uma verdade própria sobre você e você precisa conhecê-la.

Dizia o sociólogo que a gente não é apenas o que é, mas o que parece ser. Já ouvi gente em mesa de bar contestar isso fortemente. E acho super infantil quem revida. Primeiro porque é complicado revidar/ discutir teoria social em mesa de bar. Depois porque acho infantil mesmo, é minha forma de pensar, por isso o blog é meu - porque é aqui onde eu posso expor minha opinião.

É comum nos depararmos com pessoas que não aceitam o que pensam sobre ela. Se ofendem, levam pro lado pessoal, se intrigam, embirram, enfim. Revidam até; começam a dar exemplos contrapondo, e quando não conseguem mais justificar, começam a mudar o foco da conversa acusando o mundo sobre os seus próprios problemas ou falando de quem tá falando - "E você que é assim e assado!?".


Na fuga, não páram pra pensar O QUÊ levou o mundo lá fora a te enxergar daquela forma.


Eu, por pior que sejam, acho que aprendi a assumir os meus engates. Assumo e conheço minhas falhas e minhas pequinêses. Pelo menos as piores ou maiores, eu conheço.

Os meus fantasmas estão é em tentar melhorar, um pouquinho que seja, aquilo que não é bacana em mim e que incomoda as pessoas que me amam.

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