Nossas cadeiras de rodas








Fotos do amigo João, fazendo arte, ou criando marmota, tanto faz.




Outro dia uma nova amiga me falava de como estava se envolvendo com um cara legal, que é deficiente físico. Eu achei corajoso, nobre, afinal não sou do time dos hipócritas - a história bonita é bem mais factível na novela de Manuel Carlos. Na vida real, namorar alguém que está numa cadeira de rodas é bem mais complicado, pesado e corajoso.



Mas pensei em alguns amantes e amores ao meu redor e vi muita semelhança. No final, amar é sempre, por algum ângulo, complicado, pesado e corajoso. É uma distância a transpor, as manias do outro a assumir, os fracassos do outro, as abdicações pessoais e as escolhas. E no fundo somos todos deficientes para o outro. E só o amor nos ajuda a transpor essas deficiências, sejam elas em forma de cadeira de rodas, de 800km de distância, ou em formato de diferenças, gostos e forma de encarar a vida.



E aí, haja amor !!

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