Todo mundo espera alguma coisa [de um sábado a noite] de você

Helton Reis
Chega um tempo que a prioridade do sábado a noite não é ir na balada. Ou na festinha, ou nas adjacências disso tudo. Chega um tempo que a prioridade não é conhecer novas pessoas, ou novos candidatos a grande amor da sua vida ou próximo furtivo amor.

Não por desesperança em nada, não por decepção, mau humor, mau amor, nada disso do velho chichê. Mas por uma questão bem pragmática: chega um tempo que trabalhar a semana toda e todos os etc da vida adulta cansam e seu corpo precisa é de paz. E sua mente precisa de tempo pra relaxar.

O trabalho, não é a prioridade da coisa, mas seu corpo, seu tempo, sua essencial vontade naquele momento, naquele sábado, que pode ser segunda, terça ou quinta.

Tem tempo que ter tanta energia, é cansativo e desnecessário. Ir em qualquer lugar e no outro dia dizer que foi bom só porque era sábado e porque você pagou o ingresso da balada do momento, parece infantil e bobo quando o que você mais quer é ter pouca vontade de ter tanta energia. E ficar ali, curtindo o seu ritmo, qualquer que seja a energia que tenha nele.

Ficou velha? Desanimada? Nada. Ou "sim, que seja, é isso mesmo, pouco importa"; talvez, só seguindo a sua própria vontade, sem considerar as pressões, de onde quer que elas venham, direta, intima ou subliminarmente.

Plenitude, completude??? Solidão???


Nem tanto nem tão pouco!

O tempo. Nas interpretações mais amplas e transversais que se possamos dar a ele.

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