Casas Bahia


É melhor ver poesia nas coisas. Ou achar a poesia nas coisas.

- Mas onde pode estar a poesia num shopping lotado num dia de inauguração?
- Ah, sei lá.

É uma poesia esquisita ou recusável, mas as pessoas que compram televisão na Casas Bahia pra mim tem sua beleza.

A do sorriso curioso. A da conquista. A da bobagem. A beleza do banal, cotidiano. A beleza do colorido do cenário. A do jeitinho de levar pra casa. E das perguntas alegres ao vendedor.

Prefiro enxergar assim a ver a crítica do consumo. Aquela crítica do óbvio, que me entedia. E que nada significa a quem tá levando a tv pra casa.

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