Minha coleção de sabonetes

Outro dia fui num bar com um casal de amigos. Eis que surge um carrão, para na frente do bar de forma a não passar despercebido. O carro, sabe-se qual a marca, certamente não custava menos de 1 milhao de reais.  O meu amigo confirmou que seria por esse valor.

“Qual renda teria uma pessoa de forma que justificasse ter aquele carro?” Era um carro esportivo, desses conversível e que só cabiam duas pessoas, certamente o dono precisaria de pelo menos mais um carro pra usar em outras ocasiões.

O papo de estendeu por alguns minutos até a minha amiga me alertar que eu estava sendo preconceituosa: porque me caberia julgar a forma daquela pessoa gastar o seu dinheiro? Por menor que esse dinheiro fosse? Quem era eu para saber sua história, seus gostos, prazeres, hobbies, valores e pra julgar a relação que deva ser feita entre tudo isso o uso do dinheiro do cara?

Sim. Eu estava sendo preconceituosa. Lembrei da minha coleção de sabonetes líquidos da Loccitane. Que renda justificaria uma pessoa ter tantos sabonetes, todos tão caros? Não! Ninguém poderia me julgar. Porque poderia eu  julgar alguém?

Comentários

Postagens mais visitadas