10km

Quinta feira eu tava me perguntando se, mais de ano sem correr, conseguiria 10km no dia 13 agora. Hoje, domingo, após os 10km corridos na esteira (pra testar), só afirmo o clichê: só se sabe ate onde é capaz de ir se for (se der o primeiro passo/ se tentar/ se começar/ blablabla).

Lembrei também da velha máxima do auto conhecimento... Quando você conhece suas fortalezas, facilita. Tem delas que você não usa sempre: seja por não querer, por não precisar ou mesmo por reconhecer que determinadas, de tão fortes, precisam ser bem administradas pra não se tornarem destrutivas ou prejudiciais ao outro ou a você mesmo. Aquela ideia da diferença do veneno pro remédio: a dosagem.

Eu tinha esquecido que meu condicionamento físico é acima da média pra minha idade e sexo. Algo que já me afirmaram em avaliações físicas: "é herança genética! Não tem outra explicação."

Parei de fazer aeróbico porque emagreci demais em pouco tempo nessa brincadeira e queria voltar a usar o velho 38 bem preenchido. Mas agora que tá bem preenchidinho (de bolo, drinks, doce e outras coisitas mais), posso sim usar e abusar do que tenho de forte: a velha resistência que meu corpo tem ao cansaço, a dor, aos desgastes e estresses. O corpo da gente dá aula todo dia se a gente colocar ele pra trabalhar. E escutá-lo.

E foi muito bom lembrar que não é só meu corpo que é resistente e condicionado: a minha mente tem dessas também! Tanto, que é bom sempre atentar não apenas até onde é capaz aguentar, mas principalmente até onde se quer ir. 

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