Gestão de Pessoas, um negócio complexo
Mesmo com toda informação, formações, cursos, etc, ainda é
um grande desafio para empresas, escritórios, profissionais liberais em geral
tarefas básicas de gestão de pessoas. Dar feedback, acompanhar, punir,
corrigir, ensinar, desenvolver, tratar absenteísmo, gerar referencias
positivas.
Continua e sempre continuará porque será sempre “pessoas a
lidar com pessoas”. Ou seja: o complexo interagindo com o complexo. Sempre será
também porque é no mercado de trabalho que a deficiência da Educação do país
vem à tona... seja em noções básicas de higiene, ou de convivência (por favor,
obrigada, com licença), limites, bom senso, hierarquias, isso citando só as questões
mais básicas. Sem citar questões também primárias que interferem no trabalho em
si: as dificuldades na escrita, na leitura, na interpretação de situações
simples, em sentenças matemáticas primárias (soma, subtração, divisão,
multiplicação), ou mesmo em limitações ao novo, às adaptações a novas situações,
sistemas, enfim, o velho jogo de cintura.
Também é no trabalho que vem toda a história de
subserviência do nosso país: a necessidade de tornar maniqueísta a relação trabalho-trabalhador,
a insistência em enxergar o trabalho como emprego, que lhe dá “direitos
trabalhistas” e a dificuldade de pensar com ambição e discernimento que
trabalho gera saúde, vida, energia, sustento, conquistas, crescimento pessoal,
sentimento de empoderamento, independência e autonomia. O trabalho como
obrigação e não como necessidade.
Sempre será desafio e sempre haverá complexidade em gestão
de pessoas , seja no Brasil ou em qualquer lugar. E que seja assim sempre
porque algo diferente seria entender que as pessoas não tem a importância e
densidade que define o ser humano.
Comentários
Postar um comentário