Quando aparecer o problema, se abrace com ele
Repito isso pelo menos uma vez por semana pra alguém com
quem trabalho. Mais da metade dos grandes problemas não são tão grandes assim. E
mesmo que seja, não há o que não se resolva! Cultivo essa crença de forma muito
forte, [a ponto de por vezes diante das primeiras dificuldades no plano A, já aderir
ao plano B sem antes tentar mais uma vez]. Afinal, pra que ficar batendo cabeça
se haverá sim outra solução, mesmo a primeira não dando certo?
O monstro tenebroso, a fera indomável que tanto assusta, muitas vezes, olhando de perto - com as mãos - nos olhos - de dentro - por
outro ângulo, é muito menor do que parece. Gastamos mais tempo em olhá-la pelo
binóculo que em cumprimentá-la com simpatia.
Não tô minimizando os problemas. Por vezes é de saúde,
envolve violência, relações complexas, drogas. São problemas de verdade. Mas
quase nunca a pessoa sequer deu um google nele. Às vezes sequer sabe do que se
trata. Não procurou saber de profissionais que ajudem, não leu nada sobre, não
procurou saber nada com quem vive situação parecida.
A emoção cega. Vira tudo só medo, desespero, tristeza. O que
temos de mais bonito é a capacidade de nos emocionar, de ter sentimentos e vivê-los.
Mas são justamente esses danados que cegam a gente quando a gente mais precisa
deles a nosso favor.
Pra todo problema, há solução e de bem perto é mais fácil
enxergá-la. Inclusive, mais de perto dói e machuca mais e a dor incomoda e o incomodo gera ação.
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