Vida longa tudo alcança

A Doia veio me perguntar de onde veio esse “repentino” amor pelos animais. Algo meio que em tom de admiração ou mesmo numa pitada de recriminação ou descrédito. Eu respondi de pronto um “e não se pode aderir a coisas novas não? Tanta coisa nova que eu não pensava antes e penso agora, ora...”. E qualquer reflexão poderia se encerrar aí com essa minha resposta.

Desde quando e onde tá escrito que não se pode mudar de ideia? Menos que isso: onde que se estabeleceu que viver coisas novas é estranho?

Essas ideias, admirações, espantos, interjeições que brotam de toda parte é que se reproduzem por aí se fixando na mente das pessoas como cola anestesiante, impedindo muitos de nós de descobrirem coisas novas, se descobrirem e se revelarem como são.

A mesma Doia tem um ditado que eu adoro que diz “Vida longa tudo alcança”.  Em contrapartida, adoro esse ditado! Ele abre o leque de possibilidades de se ver de tudo com o passar do tempo. ELa tem sempre as melhores palavras a se dizer e esse ditado é uma dessas pérolas porque de fato não há nada que o tempo não cure, resolva, elabore, ressignifique. Os consultórios terapêuticos estão cheios de histórias assim e muita gente tem buscado Coaching por conta disso.

E é melhor que seja mesmo assim sempre: quem viver, verá ou viverá.

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